sábado, 23 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
A matéria da Mais Feliz sobre Lázaro Britto
história do jornalista amputado Lázaro Britto, que em março do ano
passado criou o Blog Passo Firme para realizar o sonho de ter uma perna
mecânica, chamou a atenção da revista Mais Feliz, publicação semanal feminina da Editora Abril publicada no Nordeste.
No dia 14 de dezembro, quando ainda estava em São Paulo finalizando a
primeira etapa da protetização no Centro Marian Weiss (CMW), o
blogueiro recebeu ligação da jornalista Daniela Abreu querendo saber
detalhes de sua história. A indicação para a entrevista partiu do amigo
do jornalista Flávio Peralta, do site Amputados Vencedores.
A matéria “Minha filha inspirou minha adaptação!” foi
publicada na edição nº 17 da revista, que traz a atriz Dira Paes na
capa. O texto, construído em formato de depoimento, relata um resumo da
história de Lázaro que, por amor à mulher e à filha, conseguiu vencer o
câncer e uma amputação.
O único equívoco da reportagem foi afirmar que o jornalista foi
presenteado com a prótese por uma clínica de São Paulo – o CMW – em
troca de parceria com o blog, dando a entender que o equipamento
protético fora concedido gratuitamente, o que não ocorreu. Nenhuma das
propostas recebidas pelo blogueiro envolvia concessão gratuita e sim a
confecção da prótese por um valor diferenciado.
sábado, 16 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
Jovem tetraplégica já tem viagem marcada para tratamento em Cuba
Uma maratona de folclore promovida pela Rádio
Iris no domingo, 5 de Agosto, em Samora Correia foi a última iniciativa
da campanha de angariação de fundos para o tratamento de uma jovem
tetraplégica de Porto Alto. O convívio reuniu mais de 1500 euros e foi
mais um contributo para engordar a conta onde já foram depositados
28.500 euros. Vânia Correia parte para Cuba a 9 de Setembro para
realizar tratamentos durante um mês.
“Estou muito feliz. Isto tudo correu melhor do
que pensava. As pessoas revelaram ser muito solidárias e nunca vou
esquecer estes apoios”, disse a O MIRANTE.
A jovem está numa cadeira de rodas há quatro anos
e tem uma “grande esperança” em recuperar o andar depois do tratamento
em Cuba. “Espero deixar a cadeira de rodas e minorar o meu sofrimento”,
revelou.
Em Fevereiro de 2003,Vânia Correia tinha 24 anos e
era uma administrativa feliz. Naquela manhã de sábado, a jovem ajudava o
padrinho que a criou na apanha da batata num terreno em Porto Alto,
Samora Correia, quando o seu cabelo se enrolou no veio que faz a
transmissão entre o tractor e a máquina.
O acidente obrigou-a a lutar contra a morte e
deixou marcas profundas. A jovem ficou tetraplégica, devido a lesões
graves na cervical e na medula. Vânia perdeu o couro cabeludo e parte de
uma orelha e está obrigada a usar fraldas. Fracturou os dois braços, um
deles em três lados. Com a fisioterapia recuperou algum movimento nos
membros superiores e nunca perdeu a sensibilidade nas pernas. Motivos
mais que suficientes para acreditar na recuperação. “A medicina está
muito avançada em Cuba, outras pessoas conseguiram, espero conseguir
também”, adianta. A jovem já perdeu a conta às intervenções cirúrgicas e
horas de tratamentos. Sabe que passou a maior parte dos últimos quatro
anos nas camas dos hospitais e numa cadeira de rodas. A doença afastou
algumas das pessoas de que mais gostava, mas aproximou outras. O
sofrimento e a dor deram lugar à esperança. “Acredito muito que vou
voltar a ser feliz”, frisa.
A 2 de Maio, quando iniciou a campanha de recolha
de fundos pretendia conseguir 22 mil euros para a primeira sessão de
tratamentos. Três meses depois, atingiu o objectivo e tem mais seis mil e
quinhentos euros que “vão ficar depositados na conta para a
eventualidade de serem necessários”.
Esta campanha permitiu a Vânia fazer novos
amigos, conhecer o sabor da partilha e do amor ao próximo e perceber que
“nem tudo é mau”. Uma pessoa deu 2.500 euros, em dinheiro colocado num
envelope anónimo durante o primeiro espectáculo no Centro Cultural de
Samora Correia.
Os donativos depositados na conta criada para o
efeito ou nas latinhas espalhadas pelos estabelecimentos públicos foram
simpáticos e a campanha cresceu como uma bola de neve que tocou dezenas
de pessoas. Houve vários espectáculos e uma “preciosa ajuda” dos órgãos
de comunicação social que divulgaram o caso ao mundo.
Doutra forma não teria sido possível conseguir o
dinheiro. Vânia vive com uma reforma de 318 euros numa família pobre que
não a pode ajudar mais. O pai vai acompanhá-la no tratamento no Centro
Internacional de Restauração Neurológica (CIREN) de Cuba. O plano
decorre durante cinco semanas num regime intensivo com várias sessões de
fisioterapia diárias e acompanhamento médico e de enfermagem
permanente. Não há nenhuma certeza quanto aos resultados, mas Vânia leva
na bagagem a esperança de vir a dispensar a cadeira de roda.
TRATAMENTO EXPERIMENTAL NO BRASIL, TRAZ ESPERANÇA A TETRAPLÉGICOS
Programa especial já é testado em 12 pacientes. Leandro é um
deles,diz que antes vivia em uma cama e dependia totalmente de
familiares e amigos, passou sete meses fazendo sessões de fisioterapia
com a ajuda de um novo equipamento, em que o paciente fica de pé e aos
poucos vai sendo estimulado a se movimentar. Hoje, ele consegue se
locomover com ajuda de um andador e já faz quase tudo sozinho e até
dirige carro normalmente.
O jovem e mais 11 pessoas, de 20 a 51 anos, tetraplégicos e
paraplégicos, fazem parte do grupo de pesquisa da fisioterapeuta Cláudia
Cristina Garcez, que desde julho usa o Elevador Ortostático Dinâmico. O
aparelho criado por ela com apoio de especialista do curso de
pós-graduação em engenharia biomédica do Instituto Nacional de
Telecomunicações (Inatel) e de empresas privadas, já representa uma
esperança para pacientes portadores de deficiências físicas.
O elevador, que funciona no asilo da cidade, consiste em uma barra
de aço de seis metros de comprimento por três de altura, com um motor
elétrico acoplado a uma corrente e um gancho de suspensão, adaptada a um
controlador de velocidade. Com o equipamento, a pessoa com tetraplegia é
içada, de maneira suave, e colocada na posição vertical para realização
de fisioterapia, exercícios nos pés e nas pernas. O equipamento foi
patenteado há três meses e já está sendo comercializado por R$ 8,5 mil.
Com 12 anos de experiência na área, a fisioterapeuta explica que
antes precisava de muitas pessoas para colocar o paciente de pé, o que
dificultava o trabalho, por isso resolveu investir na criação do
equipamento. Segundo ela, a técnica tem trazido resultados satisfatórios
e melhorado a autoestima dos usuários. “Todos os assistidos pelo
projeto deixaram de andar por algum motivo, mas, mesmo com a deficiência
motora, o cérebro deles reconhece o movimento. Quando a pessoa está
deitada numa cama ou sentada, o corpo também entende, mas não é tão
eficiente quanto colocá-la em pé e incentivá-la dar um passo.”, explica.Aceitar depoimento
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