sábado, 29 de setembro de 2012

Mithós-Histórias Exemplares

A Mithós – Histórias Exemplares- Associação Apoio à Multideficiência é uma
Associação que trabalha em prol dos cidadãos portadores de deficiência, na zona da Grande Lisboa, Vila Franca de Xira e Vale do Tejo, sem qualquer fim lucrativo, e que visa proporcionar às pessoas portadoras de incapacidade ou deficiência actividades que estimulem as suas capacidades bem como a sua autoestima, o apoio moral, social e legal às mesmas e a suas famílias, através de aconselhamento e encaminhamento. No âmbito desportivo, a Mithós tem também uma equipa de natação adaptada que treina nas piscinas Municipais de Vila Franca de Xira (uma vez por mês toda a equipa, 2 vezes por semana os elementos de Vila Franca de Xira e arredores), federada e que participa nos campeonatos e provas da modalidade. De entre as suas realizações, destacam-se os Encontros de Campeões, cujo lema é “ O céu é o limite”, que pretendem proporcionar aos cidadãos portadores de deficiência várias experiências e actividades lúdicas e desportivas. É sempre constituída por duas partes, uma de manhã destinada às actividades aquáticas ( mesmo para quem nunca entrou numa piscina) e outra de tarde que engloba sempre um pic-nic de convívio, seguido de actividades várias ao ar livre. Iniciámos a série de Colóquios do Mithós, cujo 1º Colóquio aconteceu no dia 11 de Fevereiro, no Atneu Artístico Vilafranquense, subordinado ao tema “Spina Bífida, Hodrocefalia, Incontinência Urinária e Fecal, a Integraçaõ da criança e Jovem deficiente na escola, na vida activa e no Desporto”. No dia 19 de Maio iniciamos o nosso “Ciclo de Conversas”, com o Tema “O Desporto e a Deficiência”. Paralelamente a estas actividades, o Mithós costuma participar noutras actividades, organizado por outros organismos, como é o caso da Corrida das Lezírias, organizada pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, das idas ao futebol, com o patrocínio dos clubes que nos oferecem bilhetes, da participação no evento “Viva 30 na Marginal”, organizado pela Câmara de Cascais, em visitas a museus e a parques temáticos. Poderão sempre consultar o nosso perfil no Facebook ( Mithósvfxira) ou a nossa página ( Mithós). Também poderão acompanhar as nossas actividades em: Histórias Exemplares

Roupas-robôs ajudam paraplégicos a andar

27/09/2012 Exoesqueletos motorizados fazem com que pessoas paralisadas voltem a ficar em pé e andar sozinhas. da Redação Quando Joey Abicca apoia a extremidade de uma muleta de metal no piso com o braço direito, minúsculos motores começam a rodar em torno de sua perna esquerda, levantando-a e movimentando-a para frente. Quando faz o mesmo com o braço esquerdo, os motores recomeçam a rodar e Joey consegue dar um passo com a perna direita. O som metálico do aparelho parece saído do filme RoboCop. O que Abicca - de 17 anos, morador de San Diego, na Califórnia - está vestindo é essencialmente um robô. Sua roupa biônica consiste de dois aparelhos mecânicos presos às suas pernas e de músculos elétricos encarregados de grande parte do trabalho que lhe permite andar. O aparelho é controlado por um computador instalado em suas costas e por um par de muletas presas em seus braços, semelhantes a bastões de esqui futuristas. Desde que se acidentou com um equipamento de terraplenagem, há três anos, danificando sua espinha dorsal, Abicca nunca mais conseguiu andar. A roupa especial que ele usa, fabricada pela companhia Ekso Bionics, é uma tentativa de tirá-lo desta situação. "É fantástico. Acho maravilhoso poder ficar em pé de novo", disse o jovem, antes de prender a peça nas pernas durante uma recente visita à sede da companhia na cidade. "O simples fato de estar ereto é maravilhoso." A Ekso é uma de várias companhias e laboratórios de pesquisa que trabalham com robôs que podem ser usados como uma roupa, projetados para ajudar pessoas com deficiência física ou para tornar o corpo humano sobre-humano. Em 2010, a Raytheon apresentou um traje para soldados que reduz os danos provocados ao levantar pesos. Em Israel, a companhia Argo Medical Technologies também produz uma roupa robótica para ajudar os paraplégicos a andar. Pioneirismo. A Ekso afirma ter sido a primeira empresa a produzir uma roupa robótica, que não precisa ficar ligada por fios a uma fonte de energia. E embora sua roupa para paraplégicos hoje seja usada somente em centros de reabilitação, a empresa espera que um dia permita que as pessoas andem pela rua, pelos shoppings e até mesmo pelo mato. O nome da Ekso, fundada há sete anos por engenheiros de Berkeley, também na Califórnia, deriva de exoesqueleto ou esqueleto exterior ao corpo. Financiada originalmente pelas Forças Armadas, a companhia colaborou com o câmpus de Berkeley da Universidade da Califórnia e com a empreiteira Lockheed Martin na fabricação de um aparelho chamado Hulc, que permite que os soldados carreguem até 100 quilos de equipamentos em terreno acidentado. Em fevereiro, a Ekso começou a vender exoesqueletos utilizados em fisioterapia para que as pessoas consigam deixar a cadeira de rodas e usar os membros inferiores a fim de que os seus músculos não atrofiem. Cerca de 15 centros de reabilitação dos EUA usam essa roupa; cada uma delas custa US$ 140 mil, juntamente com um contrato anual de serviços de US$ 10 mil. A roupa biônica, composta de uma estrutura de alumínio e titânio, chamada Ekso, é movida a bateria e pesa cerca de 25 quilos. Ela ainda não chegou ao estágio em que uma pessoa paraplégica possa usá-la independentemente. As baterias duram três horas e então precisam ser substituídas por um fisioterapeuta. Esse supervisor garante também que o paciente não caia; mas, segundo a companhia, centenas de pessoas já caminharam com esse traje e nenhuma caiu. A roupa da Ekso não se limita a ajudar as pessoas a caminhar de novo. Sua versão mais recente, lançada no mês passado, permite andar em diferentes níveis de dificuldade a fim de estimular os pacientes a progredir em sua reabilitação. Treinamento. O aprendizado compreende três modos. No primeiro, quando um paciente começa a aprender a andar com o traje, o fisioterapeuta programa o comprimento e a velocidade do passo e aperta uma tecla do computador para fazer a pessoa dar cada passo. No segundo, o paciente pode dar o passo sem a ajuda das teclas instaladas nas muletas. No terceiro, o mais avançado, quando o paciente aprendeu a se manter em equilíbrio na roupa, ele pode dar um passo simplesmente deslocando o próprio peso. Os pacientes aprendem a caminhar na roupa robótica com surpreendente rapidez, afirma Eythor Bender, diretor executivo da Ekso Bionics, que já trabalhou na Ossur, companhia que fabricava próteses. "As pessoas que nos procuram não caminham há muitos anos", conta Bender. "E em dois dias já estão andando sozinhas." Yoki Matsuoka, ex-diretora de inovação do Google e hoje vice-presidente de tecnologia da Nest, que fabrica um termostato inteligente, disse que está na hora de os exoesqueletos serem promovidos da fase da ficção científica para a realidade comercial. A tecnologia das baterias foi aperfeiçoada de maneira significativa, materiais como plásticos e fibras de carbono hoje são mais leves e duráveis, e os sistemas robóticos são muito mais fáceis de controlar, diz ela. "Nos últimos dez anos, a evolução de alguns desses materiais e de algumas tecnologias nos permite construir robôs que realmente protegem e ajudam o ser humano", afirma.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Jovane Guissone supera tropeços e conquista ouro inédito na esgrima

.05/09/2012 16h20 - Atualizado em 05/09/2012 16h54 Único brasileiro no esporte, gaúcho perde dois duelos na espada, mas vai à final e derrota Chik Sum Tam, de Hong Kong, nas Paralimpíadas de Londres Por GLOBOESPORTE.COM Londres 8 comentáriosQuando entrou na Arena Excel, Jovane Guissone era apenas o 13º no chaveamento. O caminho, então, não era dos mais fáceis. Mas, mesmo com dois tropeços durante o dia, no entanto, o brasileiro não desanimou. Passou fase por fase até chegar à final e derrotar Chik Sum Tam, de Hong Kong, e conquistar o ouro na esgrima em cadeira de rodas, na prova de espada, categoria B das Paralimpíadas de Londres. Em sua primeira participação nos Jogos, conquistou uma medalha inédita para o país. O bronze ficou com o francês Alim Latreche. - Quero agradecer a toda minha família, aos meus amigos e aos torcedores. Essa medalha é do Brasil. No último ponto, não pensei duas vezes: fui para cima e consegui o toque - disse o brasileiro, em entrevista ao SporTV logo após o duelo. Jovane Guissone comemora ouro paralímpico em Londres (Foto: Getty Images)O gaúcho, de 29 anos e único brasileiro na esgrima em Londres, havia sido eliminado nas quartas na prova do florete. Nesta quarta, Guissone sofreu desde o início. Perdeu seu primeiro duelo nas eliminatórias sem ao menos pontuar, por 5 a 0, diante de Mikalai Bezyachny, da Bielorrússia. Conseguiu se recuperar na sequência, ao derrotar o polonês Grzegorz Pluta por 5 a 2. Venceu mais um confronto pouco depois, contra o russo Alexandr Kurzin, por 5 a 3. E, embora tenha perdido para o canadense Pierre Mainville por 5 a 2, conseguiu avançar. saiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasNas oitavas de final, arrasou o mesmo Mainville por 15 a 6 e deu mais um passo adiante na Excel Arena. Passou também pelo francês Marc-Andre Cratere por 15 a 11 e se garantiu na semifinal. Ao derrotar o francês Alim Latreche, tomou para si o lugar na decisão em Londres. Na final, talvez o duelo mais complicado. Em disputa acirrada com Chik Sum Tam, saiu na frente, mas chegou a estar perdendo para o rival por 10 a 8. O brasileiro, porém, se manteve no páreo. No fim, com o duelo empatado em 14 a 14, foi mais ousado e garantiu o ouro com o último toque: 15 a 14.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Único brasileiro da esgrima, Jovane Guissone perde nas quartas do florete

.04/09/2012 14h03 - Atualizado em 04/09/2012 14h04 Derrotado por rival ucraniano, esgrimista gaúcho poderá tentar medalha paralímpica na prova de espada, na quarta-feira Por GLOBOESPORTE.COM Londres Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas Paralimpíadas Estreante em Paralimpíadas, Jovane Guissone chegou a Londres como promessa de medalha inédita para o Brasil na esgrima. Na disputa do florete individual pela categoria B da esgrima em cadeira de rodas, o gaúcho de 29 anos conquistou três vitórias nesta terça-feira, mas parou nas quartas de final, ao ser derrotado pelo ucraniano Anton Datsko por 15 a 5, que havia perdido para o brasileiro horas antes, no qualificatório. No primeiro duelo do dia, Jovane perdeu para Ting Ching Chung, de Hong Kong, por 5 a 3. Mas conseguiu avançar na competição ao embalar três vitórias em sequência: contra o polonês Zbigniew Wyganowski, por 5 a 3; contra o algoz Anton Datsko, por 5 a 1, e contra o italiano Marco Cima, por 5 a 4. O esgrimista brasileiro retorna ao Complexo Excel na quarta-feira, para brigar pela medalha na prova de espada. Em fevereiro, o gaúcho levou a medalha de prata na Copa do Mundo da modalidade, realizada em Marchal, na Alemanha. No ano passado, ao ganhar o bronze na Copa do Mundo de Montreal, no Canadá, Jovane se tornou o primeiro brasileiro a subir no pódio de uma competição internacional de esgrima. Ele começou no esporte em 2008, quatro anos após ter sido atingido por um tiro ao ter reagido a um