domingo, 25 de novembro de 2012

Paraplégico preso num 3º andar

Olá chamo me A... tenho 24 anos Vivo na serra das minas na localidade de sintra rio de mouro...escrevi esta carta a contar a minha historia. Vivia em no barruchal de manique depois mudai me para serra das minas para uma casa melhor quando vim viver para serra das minas começai a tirar um curso de mecanico em mira sintra e aos 18 anos de idade tive um acidente de mota qual ficai paralégico ah 5 anos que estou assim vivo no 3 andar sem elevador e pa poder sair tenho que depender sempre de alguem da familia oh amigos e nem sempre tenho gente em casa oh meus amigos me pdem ajudar e muito perigoso e muito cansativo pa quem me sobe nem sempre tenho a familia em casa oh os amigos me pode me vir ajudar aonde e vivo não tenho amigos porque os meus amigos ficaram em manique eu sozinho não consigo dexer sozinho tenho de depender sempre de alguem pa decher e subir 65 degraus vivo com os meus pais e com a minha irmã e nem sempre ta gente em casa pa me ajudar a sair quando me apetece sair para algum lado tenho que esperar que alguem chegue a casa oh me venham buscar. farto de viver assim tenho 24 anos queria ser idenpente ter uma casa minha familia ter carta carro quero trabalhar voltar a estudar seguir com minha vida pa frente mas a viver no 3 andar fico ensulado em casa a espera que alguem chegue para poder sair de casa já a 5 anos que espero de uma resposta de uma casa e nada um dos meus sonhos eram ter uma casa ao pé dos meus amigos ter carta e carro poder fazer a minha vida sem depender de ninguém. Comento: desolador ver que ainda existem estas crueldades no nosso país. Até quando continuarão a ignorar-nos? Este rapaz é prisioneiro na sua própria casa. Sabem porquê? Porque cometeu o crime de ser paraplégico.

'Filme ajuda a aceitar diferenças', diz tetraplégico que inspirou 'Intocáveis'

Milionário Philippe Pozzo di Borgo conta detalhes de sua história no livro 'O Segundo Suspiro', lançado neste mês no Brasil Carol Nogueira O milionário francês Philippe Pozzo di Borgo, que inspirou a história do filme 'Intocáveis' (Getty Images) Um dos filmes mais falados do ano, o francês Intocáveis estreou na última sexta-feira no Brasil com um enredo nada convencional e um sucesso estrondoso: o longa se tornou um fenômeno de bilheteria mundial, arrecadando 360 milhões de dólares e passando a ser o segundo título mais visto da história do cinema francês, além de receber nove indicações ao César, o Oscar francês. Comédia sobre o valor da amizade, Intocáveis é baseado na história real de amizade entre um milionário francês tetraplégico, Philippe Pozzo di Borgo, e um imigrante algeriano que ele contrata como seu enfermeiro, Abdel Selou (que no longa virou o personagem Driss), e que acaba fazendo com que ele volte a ver graça na vida, mesmo com todas as dificuldades de ser deficiente físico e após a morte de sua mulher, Beatrice. Hoje em dia, Borgo continua morando na França, mas com sua nova mulher. Já Selou se casou, teve filhos e se mudou para o Marrocos.
Antes de virar filme, a história já havia sido um bem-sucedido documentário de 2004 (À La Vie, À la Mort) e se transformado em dois livros que se tornaram best-sellers na França, um escrito por Borgo e outro por Selou -- o primeiro saiu no Brasil neste mês pela editora Intrínseca com o título O Segundo Suspiro. Em entrevista ao site de VEJA, Borgo falou sobre sua vida após o acidente que o deixou tetraplégico e sobre as lições de vida que tirou de sua relação com Selou. Por que o senhor acha que o filme fez tanto sucesso? Vivemos em uma época de ansiedade muito grande, por causa da situação econômica e política mundial. Então, acho que as pessoas ficaram felizes de ver que dois caras em péssimas condições ainda podiam aproveitar muito bem a vida e ajudar um ao outro. Há uma grande necessidade de reconciliação, de aceitação das diferenças e das fraquezas, de aproveitar o momento. Isso, somado ao grande talento dos diretores, atores e produtores envolvidos, foi o responsável pelo sucesso do filme. Por que decidiu contar sua história em um livro? Depois da morte da minha mulher, eu passei por uma depressão terrível, que eu não tinha vivido apos o acidente que me deixou paraplégico, ocorrido três anos antes. Quando Beatrice morreu, suas ultimas palavras foram: 'Você tem que seguir em frente, e expressar sua dor em palavras vai te ajudar'. Dois anos depois, eu estava deitado há meses, com dor, e comecei a gravar frases em um gravador portátil. Pouco a pouco, pelos próximos dois anos, eu revivi minhas memórias, a maioria delas no silêncio da noite, e comecei a me reconstruir. Então comecei a gostar das palavras, e passei a trabalhar no livro. Qual foi a parte mais difícil de se tornar deficiente físico? Não conseguir pegar minha mulher e meus filhos no colo. O que mudou na forma como o senhor vê a vida? Muitas coisas. Primeiro de tudo, ver o mundo de uma cama ou de uma cadeira de rodas não é o mesmo que vê-lo em pé. Eu descobri que eu era frágil, não era eterno, e que o tempo contava. Mas, especialmente, que a dor me deixa desconfortável e que, portanto, cada momento que eu me sinto bem tem que ser completamente aproveitado. Eu não gasto meu tempo em coisas desnecessárias. Ser totalmente dependente dos outros requer que você seja agradável com eles, do contrário, eles me esquecerão. Antes do acidente, eu costumava usar muito a minha influência para conseguir o que eu queria. Não é a melhor maneira e a sociedade seria muito mais agradável se nós pedíssemos as coisas gentilmente. Eu aprendi a ser paciente, especialmente durante as noites longas de insônia, e a conviver com o silêncio. Qual foi a primeira coisa que passou pela sua cabeça quando conheceu Abdel? E por que decidiu contratá-lo? Pensei: 'Esse é exatamente o cara que eu preciso, ele é inteligente, relaxado, rápido, forte, vai conseguir me ajudar a cuidar da minha mulher e da minha condição física'. Como está Abdel? Qual é a relação de vocês hoje? Ele está casado há 8 anos, tem 3 filhos dos quais ele se orgulha muito. Ele está um pouco fora de forma e por isso prefere ser gentil a entrar em uma briga. Esses dias ele me disse: 'Se eu cruzasse com o antigo Abdel, perderia.' Nós nos vemos constantemente, ou na França ou no Marrocos, e às vezes nos encontramos em eventos para a imprensa. Os filhos dele me chamam de “tio” e minhas filhas o tratam da mesma maneira. Muitos diretores procuraram o senhor e Abdel antes de Olivier e Eric. Por que deixaram que eles fizessem o filme? Eu gostei muito da generosidade e da inteligência com que eles levaram o filme. Eu já fui procurado por grandes nomes, mas nunca tinha consentido porque faltava senso de humor. Embora eles tenham adaptado a história, minha mulher e eu ficamos com a impressão de que os detalhes ainda estão lá. Ao mesmo tempo, nossos amigos estavam rindo e chorando ao mesmo tempo, então sentimos que alguma coisa havia acontecido. Na première em Paris, as pessoas bateram palmas por vários minutos em pé. Os diretores merecem esse sucesso, pois acertaram o tom. Uma semana depois, eles mostraram o filme no hospital para deficientes físicos no qual eu passei algum tempo nos últimos 20 anos, e somente as pessoas mais debilitadas podiam entrar. Você devia ver as risadas deles.

sábado, 3 de novembro de 2012

Programa Ver Mais - Modelo fica tetraplégico e da exemplo de superação

Tetraplégica há 25 anos, moradora do Varjão descobriu a vocação para a arte

Dar a volta por cima nem sempre é uma tarefa fácil. É preciso muita determinação e força de vontade para conseguir atingir metas e objetivos. Foi assim que Eva Leite, 46 anos, descobriu vocação para a arte. Após um acidente de carro, há 25 anos, quando viajava para o Rio de Janeiro, ela perdeu os movimentos dos braços e das pernas. Desde então, iniciou uma batalha para encontrar uma ocupação que se adequasse à essa nova realidade. Essa imposição que o destino lhe reservou a fez descobrir, há seis anos, que podia pintar quadros e escrever livros utilizando apenas a boca. Ela já perdeu as contas de quantas obras de arte já fez, mas já publicou dois livros, e o terceiro está em processo de finalização gráfica. Durante a maior parte de sua vida, a moradora do Varjão não tinha interesse pela arte. No colégio, não frequentava as aulas da disciplina. “Jamais imaginava que chegaria a gostar de pintura. Inspiro-me muito nos quadros de Romero Brito. Não gosto de pintar paisagens, mas se pedirem, eu pinto. Na verdade, a vida me ensinou que nem tudo é de momento”, afirma. Aceitação - Após o acidente, Eva demorou para aceitar a nova realidade. Terminou um longo relacionamento, e se sentia inferiorizada o tempo todo. Lembrar que não poderia mais andar era motivo para choro e lamentação. “Eu gostava de curtir a vida. Era bem louca mesmo. Acho que tudo que aconteceu foi um puxão de orelha da vida para eu repensar a maneira de viver. Fazer descobertas e aprender a me adaptar, mesmo com as dificuldades que hoje enfrento”, conta. Quatro anos após o acidente, Eva se casou e teve uma filha. Hoje, aos 19 anos, Isabel Leite ajuda a mãe a todo o momento e diz sentir muito orgulho dela. “Minha mãe é um exemplo, minha motivação e força”, afirma.

sábado, 29 de setembro de 2012

Mithós-Histórias Exemplares

A Mithós – Histórias Exemplares- Associação Apoio à Multideficiência é uma
Associação que trabalha em prol dos cidadãos portadores de deficiência, na zona da Grande Lisboa, Vila Franca de Xira e Vale do Tejo, sem qualquer fim lucrativo, e que visa proporcionar às pessoas portadoras de incapacidade ou deficiência actividades que estimulem as suas capacidades bem como a sua autoestima, o apoio moral, social e legal às mesmas e a suas famílias, através de aconselhamento e encaminhamento. No âmbito desportivo, a Mithós tem também uma equipa de natação adaptada que treina nas piscinas Municipais de Vila Franca de Xira (uma vez por mês toda a equipa, 2 vezes por semana os elementos de Vila Franca de Xira e arredores), federada e que participa nos campeonatos e provas da modalidade. De entre as suas realizações, destacam-se os Encontros de Campeões, cujo lema é “ O céu é o limite”, que pretendem proporcionar aos cidadãos portadores de deficiência várias experiências e actividades lúdicas e desportivas. É sempre constituída por duas partes, uma de manhã destinada às actividades aquáticas ( mesmo para quem nunca entrou numa piscina) e outra de tarde que engloba sempre um pic-nic de convívio, seguido de actividades várias ao ar livre. Iniciámos a série de Colóquios do Mithós, cujo 1º Colóquio aconteceu no dia 11 de Fevereiro, no Atneu Artístico Vilafranquense, subordinado ao tema “Spina Bífida, Hodrocefalia, Incontinência Urinária e Fecal, a Integraçaõ da criança e Jovem deficiente na escola, na vida activa e no Desporto”. No dia 19 de Maio iniciamos o nosso “Ciclo de Conversas”, com o Tema “O Desporto e a Deficiência”. Paralelamente a estas actividades, o Mithós costuma participar noutras actividades, organizado por outros organismos, como é o caso da Corrida das Lezírias, organizada pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, das idas ao futebol, com o patrocínio dos clubes que nos oferecem bilhetes, da participação no evento “Viva 30 na Marginal”, organizado pela Câmara de Cascais, em visitas a museus e a parques temáticos. Poderão sempre consultar o nosso perfil no Facebook ( Mithósvfxira) ou a nossa página ( Mithós). Também poderão acompanhar as nossas actividades em: Histórias Exemplares

Roupas-robôs ajudam paraplégicos a andar

27/09/2012 Exoesqueletos motorizados fazem com que pessoas paralisadas voltem a ficar em pé e andar sozinhas. da Redação Quando Joey Abicca apoia a extremidade de uma muleta de metal no piso com o braço direito, minúsculos motores começam a rodar em torno de sua perna esquerda, levantando-a e movimentando-a para frente. Quando faz o mesmo com o braço esquerdo, os motores recomeçam a rodar e Joey consegue dar um passo com a perna direita. O som metálico do aparelho parece saído do filme RoboCop. O que Abicca - de 17 anos, morador de San Diego, na Califórnia - está vestindo é essencialmente um robô. Sua roupa biônica consiste de dois aparelhos mecânicos presos às suas pernas e de músculos elétricos encarregados de grande parte do trabalho que lhe permite andar. O aparelho é controlado por um computador instalado em suas costas e por um par de muletas presas em seus braços, semelhantes a bastões de esqui futuristas. Desde que se acidentou com um equipamento de terraplenagem, há três anos, danificando sua espinha dorsal, Abicca nunca mais conseguiu andar. A roupa especial que ele usa, fabricada pela companhia Ekso Bionics, é uma tentativa de tirá-lo desta situação. "É fantástico. Acho maravilhoso poder ficar em pé de novo", disse o jovem, antes de prender a peça nas pernas durante uma recente visita à sede da companhia na cidade. "O simples fato de estar ereto é maravilhoso." A Ekso é uma de várias companhias e laboratórios de pesquisa que trabalham com robôs que podem ser usados como uma roupa, projetados para ajudar pessoas com deficiência física ou para tornar o corpo humano sobre-humano. Em 2010, a Raytheon apresentou um traje para soldados que reduz os danos provocados ao levantar pesos. Em Israel, a companhia Argo Medical Technologies também produz uma roupa robótica para ajudar os paraplégicos a andar. Pioneirismo. A Ekso afirma ter sido a primeira empresa a produzir uma roupa robótica, que não precisa ficar ligada por fios a uma fonte de energia. E embora sua roupa para paraplégicos hoje seja usada somente em centros de reabilitação, a empresa espera que um dia permita que as pessoas andem pela rua, pelos shoppings e até mesmo pelo mato. O nome da Ekso, fundada há sete anos por engenheiros de Berkeley, também na Califórnia, deriva de exoesqueleto ou esqueleto exterior ao corpo. Financiada originalmente pelas Forças Armadas, a companhia colaborou com o câmpus de Berkeley da Universidade da Califórnia e com a empreiteira Lockheed Martin na fabricação de um aparelho chamado Hulc, que permite que os soldados carreguem até 100 quilos de equipamentos em terreno acidentado. Em fevereiro, a Ekso começou a vender exoesqueletos utilizados em fisioterapia para que as pessoas consigam deixar a cadeira de rodas e usar os membros inferiores a fim de que os seus músculos não atrofiem. Cerca de 15 centros de reabilitação dos EUA usam essa roupa; cada uma delas custa US$ 140 mil, juntamente com um contrato anual de serviços de US$ 10 mil. A roupa biônica, composta de uma estrutura de alumínio e titânio, chamada Ekso, é movida a bateria e pesa cerca de 25 quilos. Ela ainda não chegou ao estágio em que uma pessoa paraplégica possa usá-la independentemente. As baterias duram três horas e então precisam ser substituídas por um fisioterapeuta. Esse supervisor garante também que o paciente não caia; mas, segundo a companhia, centenas de pessoas já caminharam com esse traje e nenhuma caiu. A roupa da Ekso não se limita a ajudar as pessoas a caminhar de novo. Sua versão mais recente, lançada no mês passado, permite andar em diferentes níveis de dificuldade a fim de estimular os pacientes a progredir em sua reabilitação. Treinamento. O aprendizado compreende três modos. No primeiro, quando um paciente começa a aprender a andar com o traje, o fisioterapeuta programa o comprimento e a velocidade do passo e aperta uma tecla do computador para fazer a pessoa dar cada passo. No segundo, o paciente pode dar o passo sem a ajuda das teclas instaladas nas muletas. No terceiro, o mais avançado, quando o paciente aprendeu a se manter em equilíbrio na roupa, ele pode dar um passo simplesmente deslocando o próprio peso. Os pacientes aprendem a caminhar na roupa robótica com surpreendente rapidez, afirma Eythor Bender, diretor executivo da Ekso Bionics, que já trabalhou na Ossur, companhia que fabricava próteses. "As pessoas que nos procuram não caminham há muitos anos", conta Bender. "E em dois dias já estão andando sozinhas." Yoki Matsuoka, ex-diretora de inovação do Google e hoje vice-presidente de tecnologia da Nest, que fabrica um termostato inteligente, disse que está na hora de os exoesqueletos serem promovidos da fase da ficção científica para a realidade comercial. A tecnologia das baterias foi aperfeiçoada de maneira significativa, materiais como plásticos e fibras de carbono hoje são mais leves e duráveis, e os sistemas robóticos são muito mais fáceis de controlar, diz ela. "Nos últimos dez anos, a evolução de alguns desses materiais e de algumas tecnologias nos permite construir robôs que realmente protegem e ajudam o ser humano", afirma.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Jovane Guissone supera tropeços e conquista ouro inédito na esgrima

.05/09/2012 16h20 - Atualizado em 05/09/2012 16h54 Único brasileiro no esporte, gaúcho perde dois duelos na espada, mas vai à final e derrota Chik Sum Tam, de Hong Kong, nas Paralimpíadas de Londres Por GLOBOESPORTE.COM Londres 8 comentáriosQuando entrou na Arena Excel, Jovane Guissone era apenas o 13º no chaveamento. O caminho, então, não era dos mais fáceis. Mas, mesmo com dois tropeços durante o dia, no entanto, o brasileiro não desanimou. Passou fase por fase até chegar à final e derrotar Chik Sum Tam, de Hong Kong, e conquistar o ouro na esgrima em cadeira de rodas, na prova de espada, categoria B das Paralimpíadas de Londres. Em sua primeira participação nos Jogos, conquistou uma medalha inédita para o país. O bronze ficou com o francês Alim Latreche. - Quero agradecer a toda minha família, aos meus amigos e aos torcedores. Essa medalha é do Brasil. No último ponto, não pensei duas vezes: fui para cima e consegui o toque - disse o brasileiro, em entrevista ao SporTV logo após o duelo. Jovane Guissone comemora ouro paralímpico em Londres (Foto: Getty Images)O gaúcho, de 29 anos e único brasileiro na esgrima em Londres, havia sido eliminado nas quartas na prova do florete. Nesta quarta, Guissone sofreu desde o início. Perdeu seu primeiro duelo nas eliminatórias sem ao menos pontuar, por 5 a 0, diante de Mikalai Bezyachny, da Bielorrússia. Conseguiu se recuperar na sequência, ao derrotar o polonês Grzegorz Pluta por 5 a 2. Venceu mais um confronto pouco depois, contra o russo Alexandr Kurzin, por 5 a 3. E, embora tenha perdido para o canadense Pierre Mainville por 5 a 2, conseguiu avançar. saiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasNas oitavas de final, arrasou o mesmo Mainville por 15 a 6 e deu mais um passo adiante na Excel Arena. Passou também pelo francês Marc-Andre Cratere por 15 a 11 e se garantiu na semifinal. Ao derrotar o francês Alim Latreche, tomou para si o lugar na decisão em Londres. Na final, talvez o duelo mais complicado. Em disputa acirrada com Chik Sum Tam, saiu na frente, mas chegou a estar perdendo para o rival por 10 a 8. O brasileiro, porém, se manteve no páreo. No fim, com o duelo empatado em 14 a 14, foi mais ousado e garantiu o ouro com o último toque: 15 a 14.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Único brasileiro da esgrima, Jovane Guissone perde nas quartas do florete

.04/09/2012 14h03 - Atualizado em 04/09/2012 14h04 Derrotado por rival ucraniano, esgrimista gaúcho poderá tentar medalha paralímpica na prova de espada, na quarta-feira Por GLOBOESPORTE.COM Londres Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas Paralimpíadas Estreante em Paralimpíadas, Jovane Guissone chegou a Londres como promessa de medalha inédita para o Brasil na esgrima. Na disputa do florete individual pela categoria B da esgrima em cadeira de rodas, o gaúcho de 29 anos conquistou três vitórias nesta terça-feira, mas parou nas quartas de final, ao ser derrotado pelo ucraniano Anton Datsko por 15 a 5, que havia perdido para o brasileiro horas antes, no qualificatório. No primeiro duelo do dia, Jovane perdeu para Ting Ching Chung, de Hong Kong, por 5 a 3. Mas conseguiu avançar na competição ao embalar três vitórias em sequência: contra o polonês Zbigniew Wyganowski, por 5 a 3; contra o algoz Anton Datsko, por 5 a 1, e contra o italiano Marco Cima, por 5 a 4. O esgrimista brasileiro retorna ao Complexo Excel na quarta-feira, para brigar pela medalha na prova de espada. Em fevereiro, o gaúcho levou a medalha de prata na Copa do Mundo da modalidade, realizada em Marchal, na Alemanha. No ano passado, ao ganhar o bronze na Copa do Mundo de Montreal, no Canadá, Jovane se tornou o primeiro brasileiro a subir no pódio de uma competição internacional de esgrima. Ele começou no esporte em 2008, quatro anos após ter sido atingido por um tiro ao ter reagido a um

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Rúgbi

Rugby brasileiro faz parceria com time da Nova Zelândia visando Olimpíada'2016 Para não fazer feio em 2016, o esporte que ainda não é popular no Brasil fez uma parceria com o Crusaders, time vencedor na Nova Zelândia Mal acabaram os Jogos Olímpicos de Londres e o rugby brasileiro já trabalha para a próxima olimpíada, que terá a participação da modalidade no Rio de Janeiro. Para não fazer feio em 2016, o esporte que ainda não é popular no Brasil fez uma parceria com o Crusaders, time vencedor na Nova Zelândia, e com a Federação de Canterbury, região repleta de campeões mundiais. “Tradicionalmente, os países do top dez do ranking do IRB não se interessam por desenvolver países potencialmente competidores. Essa parceria técnica é histórica. Após oito meses de discussões, chegamos a um entendimento e alinhamento mútuo de culturas locais, formas de trabalho, expectativas e metas”, explicou Arap Sobrinho, presidente da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu). Os atletas já encaram uma maratona de exercícios no centro de treinamentos da CBRu, em São José dos Campos (SP). No início deste mês, eles passaram por avaliações físicas comandadas pelo preparador neozelandês, Darryn Collins. “Com certeza, alcançaremos níveis físico e técnico substancialmente superior ao atualmente desempenhado por nossas seleções. Disputaremos os Jogos do Rio'2016 com equipes altamente competitivas", projetou Sobrinho. Nesta terça, o técnico e coordenador do centro de alto rendimento do Crusaders, John Haggart, desembarca no Brasil para dar continuidade aos trabalhos realizados com as Seleções masculina e feminina, nas categorias adultas e juvenis. O nome do futuro técnico da Seleção Brasileira ainda não foi revelado.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Esgrima

Esgrimista gaúcho classificado para Londres Guissone quer conquistar o ouro nas Paraolimpíadas O esgrimista Jovane Silva Guissone, 29 anos, está diante de um novo desafio. Classificado para as Paraolimpíadas de Londres, treina obstinado para trazer uma medalha olímpica. Guissone se tornou o primeiro atleta brasileiro da modalidade a medalhar em uma competição internacional, ao conquistar um bronze no Mundial da IWAS no ano passado. “Já conquistei 28 medalhas nacionais e cinco internacionais”, enumera contente. Leia outras matérias da série Atletas paraolímpicos: exemplos de superação Natural de Barros Cassal, no interior gaúcho, o atleta é deficiente físico e pratica esgrima há quatro anos. Ficou paraplégico, no final de 2004, após sofrer um assalto e levar um tiro na coluna. Nos anos posteriores, Guissone passou por momentos de reabilitação, fisioterapia e adequação com a cadeira de rodas. Em 2007, fez um ano de basquete, mas se afastou do esporte devido à lesão. Não desistiu da atividade física, conheceu a esgrima e segue praticando até hoje. Na esgrima paraolímpica, a cadeira é fixada ao solo por meio de uma armação especial A esgrima paraolímpica destina-se aos portadores de deficiência física motora, em cadeira de rodas, nas categorias masculina e feminina. A cadeira é fixada ao solo, por meio de uma armação especial, que ao mesmo tempo posiciona o atleta num certo ângulo e distância. A partida que consiste em três períodos com três minutos cada, pode durar também até um dos adversários completar 15 pontos. Guissone, que conheceu outros países em razão do esporte, treina de segunda a sexta-feira na Academia da Brigada e recebe orientação dos técnicos do Grêmio Náutico União, Alexandre Teixeira e Eduardo Nunes. Jovane dedica-se exclusivamente ao esporte e segue buscando patrocínios. O esgrimista, que tem o jogador Neymar como um de seus ídolos, relata que não gosta de tratamentos diferenciados e de ser subestimado por ser portador de deficiência. “As pessoas me olham com outro olhar, sentem pena. Gosto que me tratem como uma pessoa normal. Eu sou um ser humano capaz como qualquer outro. O meu filho de nove meses é uma prova disso”, relata orgulhoso do bebê que está no colo da esposa. Determinado, finaliza: “Vou realizar o meu sonho e trazer uma medalha das Paraolimpíadas”.

sábado, 11 de agosto de 2012

Tetramães

Como é a rotina de mulheres tetraplégicas que, contrariando tabus e preconceitos, optaram por alegrias e desafios da maternidade Paula Rocha "Tem gente que me chama de louca porque escolhi ser mãe duas vezes, mas isso nunca me abalou" Juliana Oliveira, 36 anos, mãe de Isa, 2 anos, e de Lis, 2 meses Assim como muitas mulheres, a jornalista Flávia Cintra, 39 anos, tem uma agenda atribulada. Ela se divide entre dois empregos (é repórter do programa “Fantástico”, da Rede Globo, e também dá palestras em empresas), cuida da casa, arruma tempo para encontrar o namorado e ainda faz questão de buscar, todos os dias, os filhos gêmeos Mariana e Mateus, 5 anos, na escola. A rotina dessa paulistana típica pode ser considerada banal, exceto por um detalhe: Flávia é tetraplégica. Ferida gravemente em um acidente de carro em 1991, quando tinha 18 anos, a então jovem estudante perdeu os movimentos do pescoço para baixo por causa de uma lesão em sua coluna cervical. Após meses de fisioterapia, no entanto, acabou recuperando o domínio dos braços e hoje, apesar das limitações de locomoção, consegue levar uma vida muito ativa. “Lido com todos os desafios de uma mãe moderna. Ser cadeirante é apenas mais um”, diz Flávia. A admirável história dessa tetramãe é contada no livro “Maria de Rodas – Delícias e Desafios na Maternidade de Mulheres Cadeirantes” (Editora Scortecci), que chega às livrarias nos próximos dias. Na obra, Flávia e outras mulheres com mobilidade reduzida contam como superaram tabus e preconceitos para realizar o desejo da maternidade. “É importante mostrar para as cadeirantes que é possível, sim, ser mãe”, diz Flávia, uma militante da causa. “Minha deficiência não interfere no meu papel de mãe, porque ser mãe não é uma condição física.” Separada, no dia a dia, Flávia acompanha as crianças em várias tarefas, e conta com a ajuda de duas assistentes em atividades que exigem mais mobilidade, como dar banho. Muitas pessoas, porém, perpetuam a errônea crença de que uma mulher tetraplégica não teria condições de criar uma criança. “Quando eu estava grávida, muita gente me olhava com espanto na rua, como se fosse um crime uma

sábado, 7 de julho de 2012

A paraplégia

Concorra a um exemplar do livro Educação Infantil e Percepção Matemática (Coleção Formação de Professores)! Para participar, acesse a página da promoção no Facebook Por Ana Lucia Santana A paraplegia é uma enfermidade provocada por lesão da medula, geralmente desencadeada em consequência de acidentes que ocasionam feridas e contusões sérias; pelo desenvolvimento de tumores e eclosão de infecções. Ela pode ser completa ou incompleta, em virtude da presença ou da ausência do domínio sobre a região lesada e da capacidade de sentir estímulos na esfera periférica, ou seja, no campo inferior à contusão do paciente. Normalmente o paraplégico passa a não ter mais o controle e a possibilidade de ter sensações nos membros inferiores, o que lhe impede de se movimentar e complica suas tentativas de se manter sentado. Os traumatismos mais comuns na medula espinhal são provocados por acidentes automobilísticos ou pelos mergulhos em superfícies líquidas não profundas. Os danos medulares não permitem que os estímulos voluntários provenientes da região cerebral, e direcionados para os músculos, avancem e atinjam seu alvo, e que haja um retorno da esfera sensorial da cútis ao cérebro. Quanto mais elevada for a contusão na coluna, na região dorsal ou lombar, mais intensa será a perda do domínio sobre os movimentos e as sensações. Depois da contusão a musculatura se torna frouxa, pois deixa de recepcionar os impulsos enviados pelo cérebro; desta forma, há uma redução significativa da massa muscular. Ocorrem também espasmos, que provocam agitações involuntárias dos membros, o que constrange muito o paciente e, algumas vezes, dificulta a vivência de um cotidiano normal. Outro problema constante é o descontrole dos movimentos da bexiga e do intestino. Isto resulta em emissão automática de urina e de substâncias fecais ou, em outro extremo, a retenção destes elementos. Às vezes este mecanismo acaba desencadeando um surto de infecção urinária. Comumente as paraplegias são não reversíveis quando elas são desencadeadas por uma sutura transversal da medula ou por fatores inatos; ou reversíveis, quando resultam de uma pressão na medula – neste caso é necessário um procedimento cirúrgico urgente -, de infecções ou de processos degenerativos. Sinais importantes que contribuem para detectar a paraplegia são: a impossibilidade de movimentar os membros inferiores; a ausência de sensações e formigamento na região de baixo do organismo físico; e a liberação involuntária de urina. Se ela for apenas um sintoma de outra enfermidade, desaparecerá conforme a doença for tratada. Quando o distúrbio for não reversível, o paciente não tem outra saída senão adaptar-se a este contexto. Há várias possibilidades, principalmente com a tecnologia atual, de se transformar a vida de um cadeirante em algo mais confortável e ameno. Ele deve ter uma preocupação constante com a derme, para que as partes mais expostas ao toque do colchão ou da cadeira de rodas não sejam feridas. O ideal é que os paraplégicos usem colchões de água e cadeiras específicas. As paraplegias sujeitas à reversão podem ser curadas parcial ou completamente, através de projetos de reparações orgânicas e resgates de funções, que demandam um tratamento longo e integral. Se houver a presença de tumores, eles precisam ser retirados. No caso de infecções, o uso de antibióticos pode ajudar a reverter o quadro.