sexta-feira, 15 de março de 2013
TRATAMENTO EXPERIMENTAL NO BRASIL, TRAZ ESPERANÇA A TETRAPLÉGICOS
Programa especial já é testado em 12 pacientes. Leandro é um
deles,diz que antes vivia em uma cama e dependia totalmente de
familiares e amigos, passou sete meses fazendo sessões de fisioterapia
com a ajuda de um novo equipamento, em que o paciente fica de pé e aos
poucos vai sendo estimulado a se movimentar. Hoje, ele consegue se
locomover com ajuda de um andador e já faz quase tudo sozinho e até
dirige carro normalmente.
O jovem e mais 11 pessoas, de 20 a 51 anos, tetraplégicos e
paraplégicos, fazem parte do grupo de pesquisa da fisioterapeuta Cláudia
Cristina Garcez, que desde julho usa o Elevador Ortostático Dinâmico. O
aparelho criado por ela com apoio de especialista do curso de
pós-graduação em engenharia biomédica do Instituto Nacional de
Telecomunicações (Inatel) e de empresas privadas, já representa uma
esperança para pacientes portadores de deficiências físicas.
O elevador, que funciona no asilo da cidade, consiste em uma barra
de aço de seis metros de comprimento por três de altura, com um motor
elétrico acoplado a uma corrente e um gancho de suspensão, adaptada a um
controlador de velocidade. Com o equipamento, a pessoa com tetraplegia é
içada, de maneira suave, e colocada na posição vertical para realização
de fisioterapia, exercícios nos pés e nas pernas. O equipamento foi
patenteado há três meses e já está sendo comercializado por R$ 8,5 mil.
Com 12 anos de experiência na área, a fisioterapeuta explica que
antes precisava de muitas pessoas para colocar o paciente de pé, o que
dificultava o trabalho, por isso resolveu investir na criação do
equipamento. Segundo ela, a técnica tem trazido resultados satisfatórios
e melhorado a autoestima dos usuários. “Todos os assistidos pelo
projeto deixaram de andar por algum motivo, mas, mesmo com a deficiência
motora, o cérebro deles reconhece o movimento. Quando a pessoa está
deitada numa cama ou sentada, o corpo também entende, mas não é tão
eficiente quanto colocá-la em pé e incentivá-la dar um passo.”, explica.Aceitar depoimento
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