sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Cadeirantes reclamam da falta de acessibilidade no transporte público

Ônibus com elevadores não atendem todos os bairros de São Luís. Dificuldades de acesso se estendem a calçadas e prédios públicos. A falta de acessibilidade dificulta a vida de cadeirantes em São Luís. Quem depende do transporte público sofre ainda mais. O número de ônibus com elevadores para cadeirantes não atende todos os bairros da cidade. As dificuldades de acesso também se estendem a calçadas e prédios públicos. Dificuldade diária enfrantada pelo Jorsivaldo Cordeiro, que, se nao tiver a ajuda dos vizinhos, sair de casa pode se transformar em um verdadeiro desafio. Cadeirante há mais de 20 anos, ele sente, no quotidiano, a falta de acessibilidade na capital. Duas linhas de transporte coletivo passam pelo bairro onde mora, só que nenhum dos quatro oônibus tem o elevador para embarque e desembarque de passageiros em cadeira de rodas. "A porta é muito estreita e as pessoas querem subir, aí a lateral da cadeira imprensa na porta e é arriscado quebrá-la", Jorsivaldo Cordeiro, aposentado. Ele garante que nao é so nos onibus que os cadeirantes encontram dificuldades. "Tem parada de ônibus que não tem rampa. Às vezes vou falar e eles dizem que a responsabilidade não é deles", conta o cadeirante. São Luís tem aproximadamente 250 mil pessoas com deficiência, é o que aponta o Censo realizado em 2010. Para atender a esta população, metade da frota da capital é adaptada, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte. Mas, de acordo com o Conselho Estadual de Direitos da pessoa com Deficiência, nem todos os ônibus tidos como adaptados contam com o elevador. "Os que estão só com sinalização, eles prevêm apenas que há espaço dentro do ônibus para ele ficar", afirmou Dylson Bessa, presidente do Conselho Estadual de Pessoa com Deficiência. A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria de Trânsito e Transportes, informou que iniciou a instalação de novos abrigos nas principais avenidas da capital. P projeto prevê condições de acessibilidade, em atendimento ao que determina a Associação Brasileira de Normas Técnicas. As obras de rampa e acesso serão iniciadas logo após a instalação do abrigo.

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